Imagine que você vá todos os fins de semana a um casamento. As cerimônias sempre transcorrem de acordo com o mesmo esquema, o noivo é sempre o mesmo, casando com a mesma noiva e talvez até a refeição festiva seja a mesma. Após algumas semanas o primeiro entusiasmo diminuirá sensivelmente. Nesse ínterim já se aprende claramente o que pode ser esperado e qual é o próximo assunto. Continuaria sendo um velo costume, uma tradição agradável, mas de certa forma seria algo estranho fazer com que cada semana uma tradição assim fosse revitalizada.
Temos que tomar o cuidado para que não aconteça exatamente isso com a igreja. Jesus nos mostrou o caminho de como se vive e não apenas como se celebra. Ambos os aspectos são necessários e ambos são bons. Contudo, o cotidiano não é sempre como o dia das núpcias, como qualquer casal poderá atestar. Se permitirmos que a igreja somente se apresente em trajes de domingo, ou seja, ofereça somente programas extraordinários, então começaremos a festejar semanalmente um casamento – e dessa maneira nos festejamos para fora do cotidiano. Os de fora terão uma impressão bizarra e passamos a ser pessoas que, por uma razão estranha qualquer, aparentemente repete, sempre no mesmo esquema, uma reedição de solenidades passadas há muito tempo. (Casas que transformam o mundo – pg 43).
A história de Gideão nos mostra como uma renovação pessoal pode desencadear um avivamento comunitário e este um movimento de libertação nacional. A partir de sua própria experiência, Gideão influenciou seus irmãos e companheiros e em nome de Deus venceram os midianitas e libertaram a nação do jugo opressor.
QUANDO NÃO HÁ AVIVAMENTO –
- Enquanto os filhos de Deus fazem o que é mau (v1). Enquanto o crente não tomar uma atitude de obediência e submissão à Palavra de Deus o avivamento não vem.
- Enquanto os filhos de Deus estão escondidos (2-5). Com os cristãos escondidos, com medo de declarar sua fé, inibidos a mostrar seus princípios e posturas, não pode haver avivamento.
- Enquanto os filhos de Deus não clamam ao Senhor (6-10). É mais do que uma oração, mas um espírito de clamor e de intercessão.
AVIMVENTOS SÃO OBRAS DA AÇÃO DE DEUS EM RESPOSTA AO CLAMOR DO SEU POVO (11.24)
É preciso destruir nossos ídolos particulares e edificar um altar no nosso coração a Deus (v26). Se você quer avivamento, destrua os deuses para quem você presta culto. Pode ser o dinheiro, posição social, o físico, saúde, esposa, filhos, o marido, a carreira, líderes, ideologias.
É preciso destruir os ídolos do lar (v32). Se você quer avivamento, é necessário derrubar as frentes de baal dentro de sua casa, os altares do ódio, da amargura, da falta de conciliação, a violência contra aqueles mais próximos a você.
CONCLUSÃO
Para haver vitória, a igreja precisa de muitos. Gideão venceu com apenas 300 homens. Gente sem medo de confessar sua fé, gente que testemunha com a vida os princípios dos evangelhos e que clama a Deus pelo seu povo. Gente que não busca glória para si mesmo nem se impressiona com exibições espirituais, mas deseja uma experiência profunda com Deus. Gente que não dá lugar aos ídolos no seu coração nem na sua casa. Se você tomar esta posição vai haver uma revolução espiritual em você, e isto pode gerar um avivamento na sua comunidade e, para a glória de Deus, repercutir na sociedade em que você vive.
(Trancrito)
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