sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Jesus Cristo o homem

Jesus veio a este mundo de forma totalmente natural, como qualquer homem.

Somente no livro de Lucas é descrita sua infância desde o nascimento.

Foi circuncidado como todo o judeu aos oito dias de vida (Lc 2.21) .

Nasceu na cidade de Belém da Judéia (+- 8 a 9 km de Jerusalém). Foi apresentado (consagrado) ao Senhor como manda a lei por ser o primogênito.

Recebeu presentes de alguns magos (a bíblia não fala sobre serem estes, reis - provavelmente astrólogos), trouxeram tres tipos de presente – ouro, incenso e mirra (três elementos, não três reis).

Pré-adolescência – Seus pais eram obedientes à lei que falavra das festas obrigatórias (Ex 23.15) e subiam todos os anos para celebração da Páscoa. Neste tempo eles moravam na Galiléia (Em Nazaré) distante 12 km de Jerusalém.

Idade adulta – Lucas fala do batismo de Jesus e só ele diz que Jesus orou e o Espírito Santo desceu sobre ele (Lc 3.21).

O inicio do Ministério – Lc 3.23 – Jesus tinha cerca de trinta anos de idade quando começou seu ministério.

Jesus cheio do Espírito Santo – Lc 4.1, depois do batismo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito Santo ao deserto, onde durante quarenta dias foi tentado pelo Diabo. Não comeu nada durante esses dias e, ao fim deles teve fome.

(Um profeta sem honra) Jesus é rejeitado em Nazaré – Lc 4.24 -... Digo-lhes a verdade: Nenhum profeta é aceito em sua terra.

Mc 6.4 – Jesus lhes disse: “Só em sua própria terra, entre os seus parentes e em sua própria casa, é que um profeta não tem honra”. E não pôde fazer ali nenhum milagre, exceto impor as mãos sobre alguns doentes e curá-los. E ficou admirado com a incredulidade deles.

Sua família não acredita nele – Lc 8.19-21 (21) Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a praticam.

– Jo 6.5 – Pois nem os seus irmãos acreditavam nele.

Não era reconhecido e era acusado por muitos – Mt 12.25 – Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: “Todo reino divido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.

Lc 3.21 – Quando seus familiares ouviram falar disse, saíram para trazê-lo à força, pois diziam: “Ele está fora de si”.

A escolha dos apóstolos – Lc 3.14 – Escolheu doze, designando-os apóstolos, para que estivessem com ele, os enviasse a pregar.

O treinamento dos doze consistia não somente em instrução e prática nas várias formas do ministério, mas também em convívio contínuo e comunhão íntima com o Ele próprio.

Enfrentou tudo e todos (como homem) – Lc 7.6 – Ele respondeu: “Bem profetizou Isaías acerca de vocês, hipócritas; como está escrito: “Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. (7) Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens.

Pagou tributos – Mc 12.17 – Dêem a Cesar o que é de César e a Deus o que é de Deus.

Foi traído – Mt 26.23 – Afirmou Jesus: “Aquele que comeu comigo do mesmo prato há de me trair”

(Sl 41.9) Até o meu próprio amigo íntimo em quem eu tanto confiava, e que comia do meu pão , levantou contra mim o seu calcanhar.

Sofreu humilhação e foi morto – Mc 15.32-37.

Em todo o tempo que viveu entre nós Jesus foi totalmente homem como qualquer outro. Nasceu e viveu de forma totalmente natural. Sofreu, chorou, se indignou, irou-se como qualquer outro homem.

Foi rejeitado, perseguido, sofreu pré-conceito, traições e por (fim) morreu!

A partir daí muitos se convenceram de que Ele veio para trazer a paz, salvação e vida eterna!

Mas, muitos se convenceram depois da sua morte (e ressurreição) quando Ele voltou como sobre-natural.

JESUS O CRISTO SOBRENATURAL – Mc 16.6 – “Não tenham medo”, disse ele. “Vocês estão procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou! Não está aqui. Vejam o lugar onde o haviam posto. Vão e digam aos discípulos dele e a Pedro: Ele está indo adiante de vocês para a Galiléia. Lá vocês o verão, como ele lhes disse”.

Esperar que o profético morra talvez seja tarde demais.

Jesus morreu uma vez e ressucitou para que tivessemos vida e vida com abundancia.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Chanucá - Jesus estava na festa (Jo 10.22)

Vamos celebrar Chanucá no próximo domingo 19.12.2010

Por volta do ano de 200 a.C. os judeus viviam como um povo autônomo na terra de Israel, a qual, nessa época, era controlada pelo rei selêucida da Síria. O povo judeu pagava impostos à Síria e aceitava a autoridade dos selêucidas, sendo, em troca, livre para seguir sua própria fé e manter seu modo de vida.

Em 180 a.C. Antíoco IV Epifanes ascendeu ao trono selêucida. Braço remanescente do império grego, encontrou barreiras para sua dominação completa sobre o povo judeu, e o modo mais prático para resolver isso era dominar de vez a região de Israel (mais precisamente a Judéia, ao sul) impondo de maneira firme a cultura da Grécia sobre os judeus, eliminado, assim, aquilo que os unificava em qualquer lugar que estivessem: a Torá. O rei Antíoco ordenou que todos aqueles que estavam sob seu domínio (em específico Israel) abandonassem sua religião e seus costumes. No caso dos judeus, isso não funcionou, ao menos em parte. Muitos judeus, principalmente os mais ricos, aderiram ao helenismo (cultura grega) e ficaram odiados e conhecidos pelos judeus mais pobres como "helenizantes", uma vez que ficavam tentando fazer a cabeça do resto dos judeus para também seguirem a cultura grega. Antíoco queria transformar Jerusalém em uma "pólis" (cidade) grega, e conseguiu.

Em 167 a.C., após acabar com uma revolta dos judeus de Jerusalém, Antíoco ordenou a construção de um altar para Zeus erguido no Templo, fazendo sacrifícios de animais imundos (não kasher) sobre o altar, e proibiu a Torá de ser lida e praticada, sendo morto todo aquele que descumprisse tal ordem.

Na cidade de Modim (sul de Jerusalém), tem início uma ofensiva contra os greco-sírios, liderada por Matatias (Matitiahu) (um sacerdote judeu de família dos Hasmoneus) e seus cinco filhos João, Simão, Eliézer, Jonatas e Judas (Yehudá). Após a morte de Matatias, Yehudá toma à frente da batalha, com um pequeno exército formando em sua maioria por camponeses. Mesmo assim, os judeus lograram vencer o forte exército de Antíoco no ano 164 a.C, e libertaram Jerusalém, purificando o Templo Sagrado. Judas acabou conhecido como Judas Macabeu (Judas, o Martelo).

O festival de Chanucá foi instituído por Judas Macabeu e seus irmãos para celebrar esse evento. (Mac. 1 vers. 59). Após terem recuperado Jerusalém e o Templo, Judá ordenou que o Templo fosse limpo, que um novo altar fosse construído no lugar daquele que havia sido profanado e que novos objetos sagrados fossem feitos. Quando o fogo foi devidamente renovado sobre o altar e as lâmpadas dos candelabros foram acesas, a dedicação do altar foi celebrada por oito dias entre sacrifícios e músicas (Mac. 1 vers. 36).

Até aqui, viu-se a vitória do pequenino exército judeu, esse foi o primeiro milagre. O segundo milagre é mais sobrenatural e deu origem à festa de Chanuká. Após a purificação da Cidade Santa e da Casa de Deus, foi constatado que só havia um jarrinho de azeite puro no Templo com o selo intacto do Cohen Gadol (Sumo Sacerdote) para que as luzes da Menorá fossem acesas, e isso duraria apenas um dia, mas milagrosamente durou oito dias, tempo suficiente para que um novo azeite puro fosse produzido e levado ao templo para o seu devido fim conforme manda a Torá (Ex 27:20-21). A Judéia ficou independente até a chegada do domínio romano em 63 a.C. A festa é realizada no dia 25 de Kislev (cai normalmente em dezembro), data onde o Templo foi reedificado. É uma festa marcada pelo clima familiar e pela grande alegria. Encontramos os fragmentos históricos de Chanuká nos livros "apócrifos" (secretos) de I e II Macabeus e também em escritos talmúdicos. Os acontecimentos de Chanuká serviram para preparar o caminho do Messias. O mandamento principal de Chanuká hoje é o acendimento da Chanukia (Menorá - candelabro - de 9 braços). Oito braços são para lembrar o milagre dos oito dias em que a Menorá ficou acesa com azeite que era para ter durado apenas um dia! O outro braço, que é chamado de "shamash" - servente - é um braço auxiliar para o acendimento das outras velas. Segundo a tradição, somente ele (o shamash) pode ser usado para, se for o caso, iluminar a casa ou para outro fim, sendo que as outras velas só podem servir para o cumprimento do mandamento. A cada noite um nova vela é acrescentada até que se completem as nove. Outras tradições como brincar com o "sevivon" (pião) onde em cada lado dele estão escritas as iniciais da frase "nes gadol hayá sham" (um grande milagre aconteceu lá - em Israel) são válidas, e para quem está em Israel a última palavra da frase é "pó" (aqui). Também há o costume de servir alimentos como sonho com geléia (sufganyot) e panquecas de batata (latkes).

Um grande número de historiadores acreditam que a razão pelos oito dias de comemoração foi que o primeiro Chanucá foi de fato uma tardia comemoração do festival de Sucot, a Festa das Cabanas (Mac. x. 6 e i. 9). Durante a guerra os judeus não puderam celebrar Sucot propriamente. Sucot também dura oito dias, e foi uma festa na qual as lâmpadas tiveram um papel fundamental durante o período do Segundo Templo (Suc.v. 2-4). Luzes também eram acesas nos lares e o nome popular do festival era, portanto, segundo Flávio Josefo ([1] Antiguidades judaicas xii. 7, § 7, #323) o "Festival das Luzes" ("E daquela época até aqui nós celebramos esse festival, e o chamamos de Luzes"). Foi notado que os festivais judaicos estavam ligados à colheita das sete frutas bíblicas na qual Israel ficou famoso. Pessach é a comemoração da colheita da cevada, Shavuot do trigo, Sucot dos figos, tamareiras, romãs e uvas, e Chanucá das olivas. A colheita das olivas é em Novembro e o óleo de oliva ficaria pronto para o Chanucá em Dezembro.

Hanuchá

No próximo domingo (19) vamos celebrar Chanucá (Festa das luzes).

Uma celebração instituida há mais de 2000 anos por causa da vitória milagrosa sobre o exercito de

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010


A Antítese da Unidade.


Diz o texto de Gn 11.6: e disse: Eis que o povo é um e todos têm uma só língua; e isto é o que começam a fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.

O projeto daqueles homens que queriam construir a torre de babel era bom. Eles tinham um plano aparentemente bem elaborado mas com objetivos totalmente errados.

Nós os "crentes", como somos conhecidos no popular, geralmente não temos um bom plano e nem um bom projeto por que infelizmente nos falta entre outras coisas unidade. Até mesmo dentro dos muros das igrejas, falta entendimento sobre assuntos elementares.

O texto em Mateus que diz que: "As portas do inferno não prevalecerão contra a igreja", pelo menos no momento atual da vida cristã não tem muito sentido diante do fato de que a própria igreja que deveria ser paciente, suportar o próprio irmão, aliar-se com o próximo nas batalhas inerentes ao ministério seja ele de qual chamado fosse, infelizmente não tem levado esta ordenança com seriedade.

Qual a função primordial da igreja (local)? No livro de Efésios capítulo 4.1-4 diz:

  1. Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
  2. com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
  3. procurando diligentemente guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz.
  4. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;

A unidade é uma ordenança, uma prerrogativa inerente ao chamado cristão, fator indispensável à vida em comunhão ou seja sem ela não existe igreja de Cristo.

Uma reflexão para os nossos dias; como tem sido nossa comunhão com os membros da igreja?





domingo, 5 de dezembro de 2010






O TEMPO
Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.
Eclesiastes 3.1

Estamos chegando ao final do ano.
Mais um ano e tudo parece igual, é sempre a mesma coisa, mas uma coisa não é exatamente como era no ano passado; O TEMPO!
O tempo é exíguo (escasso diminuto). Estamos vivendo o final dos tempos e nem paramos para pensar. Não temos tempo para pensar no tempo porque nossas prioridades não estão no tempo. Nós vivemos tão preocupados com outras coisas e tudo o mais que esquecemos de que nosso tempo é limitado e que priorizamos o imediato.

A unidade da Igreja

Ef 4.3 – esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vinculo da paz. Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação (chamamento dos herdeiros legítimos à sucessão aberta);

Nestes dias é mister que olhemos para o lado, para a unidade do corpo de Cristo (Igreja). Sem ela, nossos propósitos são desvios da ordenança que recebemos a fim de preservarmos a unidade do Espírito no vinculo da paz.

AGENDA –

Hanucá – 19 de dezembro


Tomara que os que estão ausentes voltem ao convívio da família o mais breve possível.
Abrçs

01.12.2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Bíblia ou celular?

“Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço”. (Sl.119:165)
De acordo com uma notícia divulgada através do Site UOL, no dia 09 de janeiro deste ano, usuários de telefones celulares em todo o mundo mandaram 43 bilhões de torpedos com votos de Feliz 2008 no fim do ano. Segundo a Wireless Intelligence o número de celulares no mundo chegou a 3.120 milhões de aparelhos no terceiro trimestre de 2007, marca esta que representa 50% de penetração mundial. Você faz parte desta estatística?Enquanto isso, a tradução da Bíblia no mundo ainda está bem aquém destes números. Para se ter uma idéia, hoje existem cerca de 6.528 línguas distintas catalogadas em todo o planeta. Destas 276, ou seja, apenas 4% do total têm a Bíblia inteira traduzida para si. Outras 676 (10%) têm só o Novo Testamento. 1.199 (19%) tem apenas trechos da Bíblia. 336 (5%) não têm quase nada traduzido, e o restante, cerca de 4.041 (62%) não tem absolutamente nada traduzido. Que diferença enorme, você não acha? Diante dos números expostos, a que conclusões podemos chegar? Por exemplo, pense comigo: O que tem sido mais importante pra nós, os habitantes do planeta terra, a Bíblia ou o celular?
A começar por mim e por você, sejamos sinceros, qual dos dois tem tido maior prioridade em nossa vida? Você já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos nosso celular? E se sempre carregássemos nossa Bíblia no bolso ou na bolsa? E déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia? E se voltássemos para buscá-la quando a esquecêssemos em casa, no escritório, ou em qualquer lugar? E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos? E se a tratássemos como se não pudéssemos mais viver sem ela? E se a déssemos de presente às crianças? E se a usássemos quando viajamos? E se lançássemos mão dela em caso de emergência? Pois é, ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela sintoniza em qualquer lugar. No caso da Bíblia, não é preciso se preocupar com a falta de crédito, porque Jesus já pagou a conta e os créditos não tem fim. E o melhor de tudo: não cai a ligação nunca e a carga da bateria é para toda vida. Valorize sua bíblia. Reconheça o quanto Deus te ama, pois Ele te deu o privilégio de nascer numa nação onde qualquer cidadão pode ter em casa quantos exemplares quiser das sagradas escrituras. Aproveite esta benção, e guarde a palavra de Deus no seu coração, procurando lê-la todos os dias. Se desligue um pouco do celular que tanto te aprisiona e ligue-se no Senhor através de Sua palavra. Afinal de contas, o que é mais importante pra você? Seu relacionamento com Deus através da leitura de Sua palavra que permanece para sempre, ou o seu celular, que hoje pode até ser moderno, mas amanhã já estará ultrapassado? Coloque as coisas no seu devido lugar. Valorize o que é eterno em detrimento do que é passageiro. Inverta seus valores!

domingo, 21 de novembro de 2010


Uma tremenda experiência; O IMERSÃO TOTAL no Chile - Setembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

JEJUM !!!!

Por 30 dias estivemos (a igreja toda) em jejum de Santificação.
Durante estes dias meditamos sobre o livro de Ezequiel onde Deus mostra a nação de Israel todas as suas falhas, pecados, desvios e ordena arrependimento.
O jejum aconteceu de 11 de Outubro à 11 de Novembro.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

CELEBRANDO O TEMPO!

Estamos completando onze anos de vida neste mês (29).
É muito bom saber que até aqui nos ajudou o Senhor nosso Deus. Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que o amam e por isso estamos alegres, alegres por ver e poder fazer àquilo para o qual fomos chamados.
Somos a Missão Evangélica Rohi M´Kadesh que tem a visão ministerial em Cura e libertação de vidas.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

CEIA DE PASTORES - JUNHO 2010

CEIA COM PASTORES, LÍDERES E IGREJAS

No último dia 28 de Junho aconteceu a Ceia com Pastores, líderes e Igrejas nas dependências da Shalom.
No púlpito a presença do Pr. Josué Pereira, Apóstolo da Rede Apostólica da Aliança e Pastor titular do Ministério Nova Terra (Taboão da Serra). O Palestrante ministrou sobre o tema: PROJETO, PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO.
Muitas ausências foram sentidas, mesmo sendo um dia considerado sem ação pastoral ou agenda de cultos, infelizmente ainda não conseguimos a coesão da maioria dos pastores da região.

A Ceia com Pastores acontece em Atibaia desde o mês de Julho de 2008, com o objetivo único de comunhão, preservando a característica de cada Ministério e liderança, tomamos o cuidado de não ferir ou inter-ferir nas ações individuais.
Tomara um dia possamos contar o entendimento de todos os líderes nos eventos que abrangem a comunidade cristã.
Pastores que participaram desta Ceia:
Florentino Baiona e Zildete Bailona (Assembléia de Deus Pedras Vivas); Reverendo Joel de Souza Moraes (Presbiteriana Unida); Adilson Françoso e Érika Françoso (Sara Nossa Terra - Atibaia); Paulo Andrade e Camila Andrade (Voz do Louvor); Mauro Croitor e Thaís Croitor (Bola de Neve); Pedro de Jesus (Ceifeiros em Missão - Franco da Rocha); Moisés Alaion (Batista Filadélfia); Jaider Oliveira e Cida Oliveira, Alex (O.B.P.C); Almir S. Ferreira e Sandra C. S. P. Ferreira, Raphael P. Ferreira, Gerson P. Santos, João S. Sousa; Ozéias O. Nascimento, Miquéas O. Nascimento, Dorval Stuani (I.P.A Shalom).

A última Ceia tinha acontecido no dia 22 de fevereiro, com a Ministração do Pr. Reinaldo U. Moraes, também apóstolo da Rede Apostólica da Aliança, Reitor da Capelania São Caetano e Pastor Titular do Ministério Luz do Senhor da cidade de São Caetano do Sul.
Esta Ceia estiveram presente os pastores:
Carlos E. Dantas (Casa da Benção - ITEJ); Paulo Andrade e Camila Andrade (Voz do Louvor); João Rodrigues de Oliveira e Paulina S. Oliveira, João Batista de Campos (Evang. Quadrangular); José E. S. Lima e Viviane G. Lima (I. Templo Vivo); José Natalino dos Santos (Ig. Getsemane); Kleberson Oliveira Gomes (Presbiteriana Renovada); Marco Antonio dos Santos (Assembléia de Deus Refúgio); Mauro Croitor (Bola de NEve); Tiago Lopes dos Santos,Noemi da Silva Lopes (Apostólica em Graça); Sandra Di Marchi (Casa de Intercessão e Oração); Valtencir Barbosa (Batista da Aliança).

sexta-feira, 28 de maio de 2010

AFRONTA EM GIBEÁ

Certo homem vivia no cume de uma montanha muito alta. Por causa de um velho ferimento de guerra, ele precisava contratar alguém para descer e subir a montanha com sua filhinha todos os dias, para que ela pudesse ir à escola. Um número razoável de pessoas se candidatou ao emprego, e ele fazia uma única pergunta a cada um: “A que distância da beira da montanha você consegue chegar sem cair lá embaixo?”

Um rapaz impetuoso respondeu: “Eu consigo chegar até trinta centímetros”.

“Isso não é nada”, disse um outro. “Eu consigo chegar até quinze centímetros da borda do precipício”.

Um terceiro se gabou: “Eu chego até três centímetros!”

Durante esse tempo, um homem simples permanecia de pé, quieto no seu canto. Quando chegou sua vez, ele respondeu: “Eu não chego perto da borda de jeito nenhum. Vou ficar no caminho seguro, porque tenho amor à vida”.

Ele conseguiu o emprego.

Muitas pessoas acham que podem viver na beira do precipício da corrupção espiritual e cultural. Mas essa é uma ladeira perigosa e escorregadia para os seguidores de Cristo, pois conduz à apatia, ao pecado e à assimilação pelo mundo. A história chocante do levita e de sua concubina (Jz 19-21) alerta o povo de Deus contra essa ameaça. O conselho para o cristão é obedecer à Palavra de Deus e ficar firme no caminho que Ele traçou.

O Panorama da Desgraça
“Porém os filhos de Benjamim não expulsaram os jebuseus que habitavam em Jerusalém; antes, os jebuseus habitam com os filhos de Benjamim em Jerusalém, até ao dia de hoje” (Jz 1.21).

Um levita de Efraim tinha uma concubina de Belém. As concubinas eram esposas secundárias que, geralmente, tinham um status mais baixo dentro da estrutura conjugal. O antigo costume foi degenerando, embora houvesse leis para restringi-lo e regulá-lo (Êx 21.7-11; Lv 19.20-22; Dt 21.10-14). Jesus restaurou o plano original de Deus para o casamento (Mt 19.4-9). O concubinato, a poligamia e a manutenção de uma amante são pecados (1 Co 7.2).

Aparentemente, a concubina do levita voltou para a casa de seu pai, em Belém. Quatro meses depois, o levita resolveu buscá-la de volta. Recebido por seu sogro conforme os típicos costumes orientais, o levita permaneceu ali por cinco dias. Na tarde do quinto dia, ele e sua concubina partiram de volta para casa, indo em direção a Jebus (a Jerusalém pré-israelita). Como já era tarde, seu servo sugeriu que eles passassem a noite na cidade dos jebuseus. Mas o levita não achou seguro pernoitarem num lugar onde não havia israelitas. Assim, eles percorreram mais oito quilômetros até a cidade benjamita de Gibeá. Em Gibeá, ninguém lhes deu abrigo para passarem a noite. Essa foi uma atitude condenável dos gibeonitas, porque Deus ordenou que Seu povo praticasse a hospitalidade (Lv 19.33-34; Lv 25.35; Mt 25.35; Hb 13.2).

Um homem idoso viu os viajantes descansando na praça da cidade e levou-os para sua casa, para que pudessem comer alguma coisa e se alojar até de manhã. Naquela noite, alguns homens degenerados da cidade cercaram a casa e começaram a esmurrar a porta, gritando: “Traze cá para fora o homem que entrou na tua casa, para que o conheçamos (abusemos dele)” (Jz 19.22).


Um trípode de Ugarite (usado como apoio pela pitonisa ao proferir os oráculos), decorado com réplicas de romãs, símbolos da fertilidade.



O velho saiu e disse: “Não, irmãos meus, não cometais semelhante maldade; visto que o homem já entrou em minha casa, não façais essa loucura” (v. 23). Ele chegou até a oferecer sua filha virgem e a concubina para que os homens se satisfizessem. Mas eles não queriam mulheres. Para livrar a própria pele, o levita empurrou sua concubina para fora.

Durante toda a noite, ela foi brutalmente estuprada. Ao ser solta pela manhã, ela desmaiou na porta da casa. Quando seu marido abriu a porta para sair, viu-a caída de bruços, com as mãos na soleira da porta. Sem qualquer compaixão, ele lhe disse: “Levanta-te, e vamo-nos” (v. 28). Mas não houve resposta. Ela estava morta.

A insensibilidade do levita para com sua concubina ilustra, infelizmente, alguns aspectos da sociedade moderna. A Bíblia afirma que, nos últimos dias, o afeto natural se tornará escasso (2 Tm 3.1-5). Lamentavelmente, é isso que acontece em muitos casamentos de hoje. Nem mesmo a família da fé está imune a isso.

Então, o levita amarrou no seu jumento o corpo sem vida da mulher e continuou a viagem. Chegando em casa, ele cortou o corpo dela em doze pedaços e enviou um a cada tribo de Israel. Revoltadas com aquela visão, as tribos de Israel exigiram justiça para o crime de Gibeá (v. 30).

Foi convocada uma assembléia em Mispa, no território de Benjamim. Ali, o levita contou aos líderes o que tinha acontecido, distorcendo um pouco a história em seu próprio benefício. O que disse era verdade, mas ele não mencionou a crueldade com que empurrou sua concubina para as mãos do bando. Os anciãos exigiram que os benjamitas entregassem os agressores de Gibeá para que fossem punidos. Mas os filhos de Benjamim se recusaram. Sua tolerância para com a depravação tinha se transformado numa atitude de autodefesa alimentada pelo orgulho, e essa foi a sua ruína. “Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria” (Pv 13.10).

Cega de raiva e irredutível em sua teimosia, a tribo se reuniu em Gibeá para lutar contra seus irmãos. Sessenta e cinco mil homens, incluindo vinte e cinco mil benjamitas, morreram em três grandes batalhas que quase aniquilaram a tribo de Benjamim. Somente 600 sobreviveram, escondendo-se durante quatro meses no deserto.

Mas agora havia um novo problema. As outras tribos de Israel tinham jurado em Mispa que nunca deixariam suas filhas se casarem com um benjamita. Depois, porém, ficaram preocupadas com a possível extinção de toda uma tribo de Israel. Os israelitas choraram amargamente diante do Senhor (Jz 21.2,6). Então, elaboraram um plano: eles encontraram uma cidade, Jabes-Gileade, que não tinha participado da guerra e a castigaram, matando todos os seus homens e mulheres, exceto suas 400 virgens, que foram capturadas e entregues como esposas aos homens de Benjamim.

Mas ainda faltavam 200 virgens. Os anciãos de Israel entraram em conluio e disseram aos benjamitas restantes que se escondessem nas vinhas de Siló. Quando as filhas de Siló saíssem para dançar na festa anual, cada homem deveria sair de seu esconderijo e raptar uma esposa para si. Os anciãos prometeram acalmar a ira dos pais e das famílias das moças.

A Bíblia encerra esse triste episódio com estas palavras melancólicas: “Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto” (v. 25).

A Única Solução
Antes de morrer, Josué alertou os israelitas para que obedecessem ao Senhor. Ele recordou-lhes as vitórias do Senhor sobre seus inimigos (Js 23), recapitulou a fidelidade e a bondade de Deus (Js 24) e advertiu-os para que dessem ouvidos ao Senhor, sempre fossem fiéis a Javé e não se associassem com os pagãos.

Entretanto, “foi também congregada a seus pais toda aquela geração; e outra geração após eles se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco as obras que fizera a Israel. Então, fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o Senhor; pois serviram aos baalins. Deixaram o Senhor, Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses das gentes que havia ao redor deles, e os adoraram, e provocaram o Senhor à ira” (Jz 2.10-12).

O levita não achou uma boa idéia passar a noite em Jebus. Por quê? A cidade pertencia aos cananeus. Ele sentiu que seria melhor ficar em Gibeá. O que ele não sabia é que Gibeá tinha se “canaanizado”.

A assustadora história do levita e de sua concubina é um retrato vívido da degradação. Israel decaiu espiritualmente porque misturou os ritos idólatras dos cananeus com o culto ao Senhor. Os israelitas decaíram como nação porque negligenciaram a guerra permanente contra os cananeus. A cidade dos jebuseus deveria ter sido conquistada. Sua existência permitiu que a traiçoeira cultura cananéia se espalhasse. Além disso, tornando-se prisioneiros dessa cultura, Gibeá e os benjamitas perderam a visão de Deus.

A morte de Josué e dos outros líderes daquela época deixou um vazio na liderança espiritual da nação. É evidente que a falta de líderes tementes a Deus leva a sociedade a fazer o que há de pior. O rei Davi declarou: “Socorro, Senhor! Porque já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens” (Sl 12.1). Os crentes deveriam influenciar a sociedade através de sua separação e comportamento santo. “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt 2.11-12).

O caminho escorregadio que conduz à apatia, ao pecado e à identificação com o mundo é real. O grau em que as pessoas se deixam escravizar pela cultura mundana pode variar, mas a batalha sem tréguas entre o Evangelho e os valores e comportamentos do mundo é universal. “Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm 13.14). (Peter Colón - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)